quarta-feira, 14 de novembro de 2012

COMPONENTES CHAVES DE UM SERMÃO


Três componentes chaves de um sermão

            Há certos elementos que devem ser incluídos em cada sermão que pregamos. Eles são inegociáveis. Para colocar de outra forma, cada sermão que pregamos tem três componentes principais:

O Componente Deus

            O "componente Deus" é o que diferencia e define a pregação de outros tipos de fala em público. Somos porta-vozes de Deus. Nós pregamos a Sua palavra, não a nossa. E como nós consideramos o papel de Deus no sermão, temos de fazer algumas perguntas bonitas pertinentes:
·         Eu já reconheci que Deus é a autoridade final sobre o significado de sua palavra?
·         Já consultei com o Autor da palavra em oração?
·         Tenho confiança nos resultados de minha pregação  pelo Espírito que se move entre o seu povo?
·         Já fiz Jesus, o personagem central do sermão?

O Componente Comunicador
            O componente tem a ver comigo, o pregador. Eu preciso perguntar algumas questões importantes sobre o meu papel na experiência pregação:
·         Eu vivo e encarno a palavra em minha vida? Ou seja, tenho sido a encarnação da mensagem que espero transmitir na igreja para os ouvintes?
·         Posso honestamente dizer que eu passei o tempo adequado de preparação, de modo que minha mente, coração, alma e estão todos imersos no texto e  o seu significado?
·         Sou humilde pelo peso da responsabilidade de ser porta-voz de Deus às pessoas cujas vidas e eternidades estão em jogo?
·         Eu tenho sido a mesma pessoa em casa e na minha vida privada e nos meus relacionamentos diferentes que eu planejo estar no púlpito quando eu estou ensinando no domingo?
·         Estou em oração?
·         Estou empolgado?

 O Componente Público

             O último componente tem a ver com as pessoas a quem eu estou pregando. O meu público alvo.
            É uma excelente causa o ministério da pregação centrado em Deus e não no homem, porém dirigida aos homens com seus problemas e dificuldades. O fato é que o próprio Jesus não seria bem recebido ou aceito por alguns hoje, no mundo de pregadores, porque ele não seria considerado bíblico suficiente. Jesus pregou para as necessidades e os corações dos seres humanos com problemas.
            Tivemos muitos argumentos em torno da questão de saber se devemos ou não pregar para as necessidades sentidas na sociedade. O problema com esses argumentos é que muitas vezes há uma falha em entender que as necessidades sentidas são as reais necessidades que se fazem sentir. E Jesus falou a essas necessidades.
            O meu público é tão importante para o coração de Deus, que Ele enviou Seu único filho Jesus para morrer na cruz por sua redenção. Eu preciso considerar as suas necessidades, se espero agradar o autor da palavra. Sua intenção com a sua mensagem é que ele convence, converte e muda a vida de seus ouvintes.
            Eu preciso ser perguntando sobre o meu público para o qual  eu estou preparando a mensagem:
·         Já passei o tempo necessário com as pessoas, a fim de conhecer suas mágoas, hábitos e mau humor? Eu sei o que é ser humano, errar e ficar confuso diante de um Deus santo?
·         Cada texto tem não somente um princípio primário, mas uma implicação para a vida quotidiana dos seres humanos. Eu já me aprofundei no texto  o suficiente, não só para descobrir o que ele diz a respeito de Deus, mas também as  implicações práticas para a vida das pessoas?
·         Já preparei não só uma explicação do significado do texto, mas também, pelo menos um, se não várias chamadas para a ação?
·         Estou disposto e pronto para fazer as pessoas a mudar suas vidas inteiramente com base no que eu vou dizer? E eu vou fazer isso com a autoridade que Deus concedeu a mim, e a humildade que deve está em mim?